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quinta-feira, 16 de junho de 2011

A Questão do Expansionismo

Expansionismo é a doutrina de ampliar a base territorial (ou influência econômica) de um país, normalmente por meio da agressão militar. Às vezes são usados irredentismo, revanchismo ou reunificação para justificar e legitimar o expansionismo, mas somente quando o propósito é reconquistar territórios que haviam sido perdidos ou tomar posse de terras ancestrais. Uma simples disputa territorial, como por exemplo, uma disputa de fronteira, normalmente não é considerado expansionismo.

O Expansionismo Italiano

Após 10 anos do golpe que implantou o fascismo na Itália, Mussolini iniciou uma política externa agressiva, com o objetivo de ampliar seus territórios coloniais, resolver seus problemas econômicos e reafirmar a posição do país na Europa. O Duce era não apenas o chefe de Estado, mas o comandante supremo das Forças Armadas, controlando diretamente os Ministérios da Guerra, Marinha e Aeronáutica.

A política expansionista iniciou-se em outubro de 1935 com a invasão da Etiópia, na África, que caiu sob domínio italiano em maio do ano seguinte. Ainda em 1936, a Itália enviou tropas para combater na Guerra Civil Espanhola, ao lado dos falangistas comandados pelo general Francisco Franco, aproximando ao mesmo tempo da política de Hitler. Ssim, a 24 de outubro de 1936 foi formalizado o eixo Roma-Berlim, que definiu a linha do expansionismo dos dois países.

Em abril de 1939, Mussolini promoveu a invasão e anexação da Albânia.

O Expansionismo Alemão

As ações políticas de Hitler combinavam suas necessidades internas e externas. Um dos mais graves problemas da Alemanha era o desemprego. Para atacar este problema, o Führer abriu frentes de trabalho, empregando cerca de 1 milhão de pessoas, em obras de emergência e atividades paramilitares. Em 1935 foi reaberto o alistamento militar, com o intuito de elevar o efetivo militar a 500 mil homens, apesar da proibição do Tratado de Versalhes. Em 1936 iniciou-se a remilitarização da Renânia, na fronteira com a França. Desta maneira saneava-se a situação social interna e ao mesmo tempo desenvolvia-se a política externa, ainda no sentido da preparação do expansionismo. A geração de empregos esteve diretamente associada a militarização e a industrialização do país, destacando-se a indústria bélica. Preparava o avanço da Alemanha sobre os territórios considerados usurpados do país ao final da Primeira Guerra.

Em março de 1938 efetivou-se o Anchluss -- anexação da Áustria pela Alemanha -, utilizando-se o argumento racial, a unidade dos povos germânicos; aproveitando-se ainda da fraqueza do governo austríaco e de sua instabilidade econômica, constantemente agravada desde o final da Primeira Guerra.
O mesmo argumento racial foi utilizado por Hitler para avançar em direção a Tchecoslováquia, país formado após a Primeira Guerra, com o fim do Império Áustro-Húngaro. Nesse novo país, a região dos Sudetos era formada em sua maioria por alemães, que, insuflados por Hitler, passaram a exigir autonomia. A mobilização de tropas tchecas e francesas fez com que se buscasse um acordo diplomático. Realizou-se então a Conferência de Munique (setembro de 1938), que acabou por determinar que os Sudetos deveriam ser entregues a Alemanha. A Tchecoslováquia, isolada, foi obrigada a entregar 20% de seu território.

As potências ocidentais colocavam em prática a "política de apaziguamento" acreditando que dessa maneira conseguiriam frear a expansão do nazismo, através da definição de fronteiras européias e da declaração anglo-alemã e franco-alemã de não agressão.

O ministro alemão Ribbentrop assina o Pacto de Não Agressão. Ao fundo Molotov e Stálin

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